Helium e Xnet Mudam Foco para Wi-Fi em Redes Sem Fio Descentralizadas

quarta-feira, novembro 6, 2024 12:00 AM
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Em uma mudança significativa no mercado de redes sem fio descentralizadas, a Helium e a Xnet estão agora priorizando conexões Wi-Fi em vez da anteriormente preferida faixa de espectro CBRS de 3,5 GHz. Essa mudança é impulsionada principalmente pelos desafios associados ao CBRS, incluindo interferência e má experiência do usuário. Mario Di Dio, gerente geral da rede Helium da Nova Labs, enfatizou que o Wi-Fi, especialmente com a tecnologia Passpoint, oferece uma opção de implantação mais madura e fácil. Essa tecnologia, que simplifica a conectividade Wi-Fi, ganhou amplo apoio em vários dispositivos, tornando-se uma alternativa mais atraente para operadores de redes descentralizadas.

Tanto a Helium quanto a Xnet mudaram de incentivar a implantação de rádios CBRS caros para promover a instalação de hotspots Wi-Fi, que são significativamente menos caros. Embora a área de cobertura dos hotspots Wi-Fi seja geralmente menor em comparação com os sites CBRS, essa estratégia levou a grandes acordos de descarregamento com operadores de redes sem fio proeminentes. A Helium garantiu contratos com dois dos três principais operadores de 5G nos EUA, enquanto a Xnet afirma ter um acordo com a AT&T. Essas parcerias permitem que ambas as empresas descarreguem o tráfego da rede em seus respectivos sites, recompensando os operadores de hotspots com tokens de criptomoeda com base na quantidade de dados descarregados.

A evolução de redes sem fio descentralizadas (DeWi) para redes de infraestrutura física descentralizadas (DePIN) reflete uma tendência mais ampla em que as empresas estão aproveitando modelos descentralizados em vários setores, incluindo energia e mapeamento. A Helium, pioneira nesse espaço, expandiu suas ofertas para incluir um serviço de operador de rede virtual móvel (MVNO), atraindo cerca de 100.000 clientes. À medida que o debate sobre a utilização do espectro CBRS continua, a mudança em direção ao Wi-Fi pode remodelar o cenário das redes descentralizadas, destacando a crescente importância de soluções sem fio flexíveis e acessíveis na indústria de telecomunicações.

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No último episódio do podcast Hashing It Out, o anfitrião Elisha Owusu Akyaw entrevistou Tom Trowbridge, cofundador e CEO da Fluence Labs, para aprofundar o conceito de Redes de Infraestrutura Física Descentralizada (DePIN). Trowbridge destacou que a DePIN está prestes a desestabilizar os modelos de infraestrutura tradicionais ao aproveitar a infraestrutura física crowdsourced, interconectada por meio de incentivos criptoeconômicos. Essa abordagem inovadora permite o armazenamento de dados descentralizado e redes de mapeamento, que podem operar de forma mais eficiente e econômica do que suas contrapartes centralizadas. Trowbridge enfatizou a necessidade de os projetos DePIN entregarem produtos superiores para garantir seu sucesso, já que os clientes priorizam resultados tangíveis em vez da tecnologia em si. A jornada de Trowbridge, desde liderar o lançamento da Hedera Hashgraph até cofundar a Fluence Labs, reflete seu compromisso em desafiar o domínio das grandes empresas de tecnologia na computação em nuvem. Ele visa fornecer alternativas descentralizadas e econômicas que aumentem a segurança e a escalabilidade, ao mesmo tempo em que garantem flexibilidade ao usuário. Apesar do potencial promissor das DePINs, Trowbridge reconheceu desafios significativos, particularmente na aquisição de clientes. Embora o setor tenha atraído colaboradores, convencer as empresas a adotar serviços descentralizados continua sendo um obstáculo. Ele enfatizou a importância de simplificar a mensagem para públicos fora da comunidade cripto, focando na utilidade do produto em vez de jargões técnicos. Olhando para 2025, Trowbridge expressou otimismo sobre o potencial das DePINs para gerar receita no mundo real, o que poderia reduzir sua dependência do volátil mercado de criptomoedas. À medida que o setor amadurece, ele antecipa uma mudança substancial impulsionada por projetos inovadores e uma demanda crescente por soluções descentralizadas. O podcast também explora como a DePIN pode remodelar o cenário de infraestrutura, fornecendo insights sobre as futuras aplicações da Web3. Esta discussão oferece um vislumbre de uma era transformadora para a infraestrutura, enfatizando os benefícios práticos das tecnologias descentralizadas.
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